terça-feira, 8 de novembro de 2011

CURSO "A MAGIA DO PENTAGRAMA"




O Pentagrama é o maior símbolo de poder da história, usado pelos templários, maçons, bruxos, magos, médiuns e na maioria das culturas mágicas. Neste curso você aprenderá como utilizar o pentagrama aliado a encantamentos, aos salmos, a cromoterapia, as runas, a magia das velas e a numerologia, a utilização deste símbolo mágico o auxiliará a equilibrar a sua vida, trazendo-lhe os mais variados benefícios, obtendo em seu íntimo força, paciência, equilíbrio, perseverança e prosperidade.


Horários e data: 12/11 - 26/11 - 3/12 - 17/12 das 14hs às 17hs
Duração 2 meses - encontros quinzenais.

Facilitadora : Aline Santos

Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista, Sacerdotisa, Professora, Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

Vagas Limitadas! Faça já a sua reserva!


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"A Kabalah das Bruxas" 29/10/11 - Sábado - 14h às 17h

A "KABALAH DAS BRUXAS" É UM EVENTO EM QUE VOCÊ APRENDERÁ COMO UTILIZAR A ÁRVORE DA VIDA PARA DIRECIONAR AS ENERGIAS PARA MELHORAR A SUA VIDA.

NESTE WORKSHOP VOCÊ APRENDERÁ COMO APLICAR A KABALAH DE MANEIRA PRÁTICA NA SUA VIDA.
VENHA CONFERIR OS BENEFÍCIOS QUE A KABALAH PODE PROPORCIONAR-LHE.

NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE VAGAS LIMITADAS.

FAÇA JÁ A SUA RESERVA.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

WORKSHOP "A Kabalah das Bruxas" 29/10/11 - Sábado - 14h às 17h


29/10/11 - Sábado - 14h às 17h - "A Kabalah das Bruxas"

Com Aline Santos

Este Workshop apresenta o simbolismo da Kabalah sob uma nova perspectiva, permitindo as pessoas tomarem conhecimento do seu imenso valor e as possibilidades do uso da Kabalah na prática da Magia e da Bruxaria.

Os textos clássicos sobre Kabalah foram escritos originalmente na terminologia da Tradição dos Mistérios Ocidentais ou na dos Magos Cerimoniais, o que levou fez com que a sua utilização fosse ignorada pela maior parte das pessoas, que não conseguiram utilizar-se desse valioso instrumento. Nesta atividade o estudo da Árvore da Vida será utilizado para representar como as energias universais são reveladas pela Kabalah, e como podem ser utilizados na prática da Magia e da Bruxaria.

Iremos abordar:

As Esferas ( Shephiroth)
Correspondências Astrológicas na Árvore da Vida
As Divindades na Árvore da Vida
As Imagens Mágicas
O caminho da Espada Flamejante
O Caminho da Serpente
Os 32 Caminhos da Sabedoria
Tarot


Facilitadora : Aline Santos

Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista, Sacerdotisa, Professora, Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

Investimento:R$ 80,00

Vagas Limitadas! Faça já a sua reserva!

Cirandda da Lua – Espaço de Desenvolvimento Humano
Rua Leopoldo Amaral, 43 - Vila Mariana
Altura do 1.750 da Av. Lins de Vasconcelos

Para Inscrições e informações: (11) 2645-1237 / (11) 2645-1236 ou através dos e-mails:
ciranddadalua.cursos@gmail.com ou ciranddadalua@yahoo.com.br

sábado, 10 de setembro de 2011

2ª MYSTIC FAIR - PALESTRA "A CABALA DAS BRUXAS" 20 Hs - DIA 09 / 10 / 2011 - SÃO PAULO

Aline Santos e Claudiney Prieto

MYSTIC FAIR 2ª EDIÇÃO - DIAS 08 E 09 DE OUTUBRO DE 2011 EM SÃO PAULO



PALESTRA "A CABALA DAS BRUXAS"
Profª Aline Santos

Esta atividade apresenta o simbolismo da Cabala sob uma nova perspectiva, permitindo aos Pagãos tomarem conhecimento do seu imenso valor, e as possibilidades do uso da Cabala na prática da Bruxaria.


AUDITÓRIO 2
DOMINGO DIA 09 DE OUTUBRO DE 2011
Horário: 20 Hs

LOCAL: UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL - UNICSUL ANÁLIA FRANCO
AV. Regente Feijó,1295, São Paulo - SP
Ao lado do Shopping Anália Franco.


sábado, 23 de julho de 2011

CARGOS EM LOJA MAÇÔNICA

Apenas no intuito de fazermos algumas colocações, não entraremos em detalhes maiores sobre as obrigações e deveres dos oficiais de uma loja, isto consta nos rituais, e servirá de estímulo para o desenvolvimento de temas relacionados com cargos em lojas.

VENERÁVEL MESTRE
O título vem das guildas inglesas, do século XVII, quando começaram a denominar-se “WORSHIPFUL”, isto é, Venerável,
É a primeira ponta do triângulo com o vértice para cima.
Sua coluna é a Jônica, representa a sabedoria.
Como Presidente, ocupa o trono de Salomão, não um soberano, pessoa física, mas, Salomoh, (homem Perfeito)
A Jóia do venerável, é o esquadro, símbolo da retidão.

PRIMEIRO VIGILANTE
Primeiro vice-presidente da loja, representa Hiram rei de Tiro, não a pessoa física.
Governa durante as horas de trabalho de uma loja maçônica.
A sua coluna é a Dórica, que representa a força, quando está trabalhando ela esta levantada, quando esta em descanso a coluna esta abaixada.
É a segunda ponta do triângulo com o vértice para cima.
A Jóia do primeiro vigilante, é o nível, símbolo da igualdade.

SEGUNDO VIGILANTE
Segundo vice-presidente da loja, representa Hiram Abif, não a pessoa física.
Governa quando os trabalhos estão suspensos ou em recreação.
Sua coluna é a Coríntia, representa a beleza, quando os trabalhos estão suspensos ou em recreação, ela está levantada, quando em trabalho, ela esta abaixada.
É a terceira e última ponta do triângulo com o vértice para cima.
A Jóia do segundo vigilante, é o prumo, símbolo da retidão.

ORADOR
Ou Guarda da Lei, só pode apresentar as suas conclusões, baseadas nas proposições dos outros irmãos, não pode emitir opinião própria, participando de debates.
É a primeira ponta do triângulo com o vértice para baixo.
A Jóia do orador, é o livro aberto sobre fundo radiante, sendo o livro para a consulta dos irmãos e, a irradiação, a luz dos sábios ensinamentos.

SECRETÁRIO
Responsável pelos escritos da Loja, devendo lançar nos livros a verdade.
É a segunda ponta do triângulo com o vértice para baixo.
A Jóia do secretário, são duas penas cruzadas, representando a escrita fiel.

GUARDA DO TEMPLO
Ou cobridor, na maçonaria operativa, quando um edifício em construção chegava ao seu final, cobria-se por telhas, por analogia, quando se fecha a porta do templo, ele está coberto.
É a terceira e última ponta do triângulo com o vértice para baixo. O venerável e os vigilantes formam o primeiro triângulo com o vértice para cima, o orador secretário e guarda do templo, formam o segundo triângulo com o vértice para baixo, quando sobre postos, forma o Hexágono, estrela de seis pontas ou Selo de Salomão.
O guarda do templo, é o zelador de nossos pensamentos,
A Jóia do guarda do templo, são duas espadas cruzadas.

MESTRE DE CERIMÔNIAS
Representa o ponto dentro do Selo de Salomão.
É o encarregado da ritualística e do protocolo, conduzindo o bastão patriarcal.
A Jóia do mestre de cerimônias, é a régua, símbolo da ordem.

COMENTÁRIOS
As cinco dignidades da Loja, formam o pentágono, estrela de cinco pontas, representando o homem.
A parte de cima , a cabeça é o venerável, as partes debaixo, os pés, representados pelos vigilantes, e as pontas intermediárias, os braços, representados pelo orador e secretário.

EXPERTOS
Substitutos dos vigilantes, do Latim: expertus = sabedor , perito.
Condutores e guias nas iniciações, sua missão é encorajar o iniciando a vencer os obstáculos.
A Jóia do experto, é o punhal, para defesa.

PRIMEIRO DIÁCONO
Do Grego: Diakonos = servidor.
É o mensageiro do venerável mestre.
A Jóia do primeiro diácono, é uma pomba dentro de um triângulo. A pomba a mensageira da paz, a representação da divindade.

SEGUNDO DIÁCONO
Mensageiro do primeiro vigilante, responsável pela ordem no ocidente.
A Jóia do segundo diácono, é a pomba livre.

TESOUREIRO
Guarda e administra os valores da loja.
Zela para que a loja não se torne pobre, e perca seus valores esotéricos.
A Jóia do tesoureiro, é a chave, que dá acesso aos tesouros.

CHANCELER
Guarda o selo, para poder imprimi-lo nos documentos da Loja.
Responsável pelo cadastro dos obreiros.
A Jóia do chanceler, é a chancela.
HOSPITALEIRO
Irmão caridoso. Do Latim: Hospitalarius = que dá hospedagem por caridade.
Encarregado da assistência aos irmãos e necessitados.
A Jóia do hospitaleiro, é a bolsa, símbolo da solidariedade humana.

ARQUITETO
Responsável pela conservação dos utensílios e ornamentação da Loja.
A Jóia do arquiteto, é o maço e o cinzel, símbolos da força dirigida, para desbastar as imperfeições.

MESTRE DE BANQUETES
Encarregado da organização dos ágapes fraternais.
A Jóia do mestre de banquetes, é a cornucópia, símbolo da fartura.
De acordo com a “fábula”, supõe-se que o corno tenha sido arrancado da cabeça de “Aquelus”, quando, foi transformado em touro, tendo sido vencido por Hércules.

PORTA ESTANDARTE
Responsável pela condução do estandarte da Loja em todas as cerimônias.
A Jóia do porta estandarte, é um estandarte, que representa a bandeira da loja.


PORTA ESPADAS
Responsável, pela guarda e manutenção das espadas da Loja.
A Jóia do porta espadas, é uma espada, símbolo da força.

BIBLIOTECÁRIO
Responsável pela parte cultural da Loja e, pelos livros de registros.
Simboliza a luz interior.
A Jóia do bibliotecário, é um livro com a pena.

MESTRE DE HARMONIA
Encarregado da harmonia musical e, dos efeitos sonoros durante as iniciações. Procurando sempre aumentar as vibrações magnéticas através da música.
A Jóia do mestre de harmonia, é uma lira, símbolo universal da música.

COBRIDOR EXTERNO
Possui as mesmas funções do guarda do templo, é o guarda contra os maus pensamentos que podem querer invadir a Loja.
A Jóia do cobridor externo, é um alfange, para proteção contra aproximação dos indiscretos e curiosos.


PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. GR .’. 33
PÉRICLES NEVES .’. M .’. I .’. GR .’. 33


sexta-feira, 10 de junho de 2011

A ESTRELA DE CINCO PONTAS

Através dos séculos houve sempre a preferência por uma estrela de cinco pontas como figura dos astros de aparência menor do que a do sol e da lua. O planeta Vênus tem sido representado assim e é considerado uma estrela matinal e vespertina, ensejou lendas sem conta. Por outro lado, A Estrela de Cinco Pontas sempre foi, desde tempos remotos e até hoje, o distintivo de comandantes militares, e de generais.

Como Símbolo Maçônico, A Estrela Flamejante de origem Pitagórica, pelo menos quanto ao seu formato e significado, este muito mais antigo do que aqueles que lhe deram alquimia, a magia e o ocultismo, durante a idade média. O seu sentido mágico alquímico e cabalístico e o seu aspecto flamejante foram imaginados ou copiados por Cornélio Agrippa de Nettesheim (1486-1533), jurista, médico e teólogo, professor em diversas cidades européias. A magia, dizia ele, permite a comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria necessário morrer para o mundo (iniciação). Símbolo e distintivo dos Pitagóricos, A Estrela de Cinco Pontas ou Estrela Hominal é também denominada com impropriedade etimológica, Pentáculo (cinco cavidades), Pentagrama (cinco letras ou sinais gráficos, cinco princípios) ou Pentalfa. Importa saber que os pitagóricos a usam para representar a sabedoria (sophia) e o conhecimento (gnose) e provavelmente empregavam no interior do pentáculo a letra gama, de gnosis.

A Estrela Flamejante era símbolo desconhecido pelos pedreiros livres medievais. Seu aparecimento na Maçonaria, a partir de 1737, não encontrou guarida em todos os Ritos, pois o certo é que os construtores medievais conheciam a figura estelar apenas como desenho geométrico e não com interpretações ocultas que se introduziram na Maçonaria especulativa. A Estrela Flamejante corresponde ao Pentagramaton ou Tríplice Triângulo cruzado dos pitagóricos. Distingue-se do Delta ou Triângulo do Oriente, embora, entre os antigos egípcios representasse também Horus que em lugar do pai, Osíris passou a governar as estações do ano e o movimento.

O verdadeiro sentido da Estrela Flamejante é Homonial, eis que o símbolo designa o homem espiritual, o indivíduo dotado de alma, ou de fator de movimento e trabalho. Ou seja, o indivíduo como espírito ou fagulha interna que lhe concedeu o G.·.A.·.D.·.U.·. .
A ponta superior da Estrela é a cabeça humana, a mente. As demais pontas são os braços e as pernas.

Na Maçonaria essa idéia serve para lembrar ao Maçom que o homem deve criar e trabalhar, isto é, inventar, planejar, executar e realizar, com sabedoria e conhecimento. Pode ocorrer que o ser humano falhe nos seus desígnios. O Maçom também pode falhar como ser humano, mas seu dever é imitar, dentro de seus ínfimos poderes o G.·. A.·. D.·. U.·., o ser dos seres.

Aí está O principal segredo do Grau de C... . Outra interpretação é a que se refere a 3+2=5, soma em que três é a divindade cuja fagulha é encarnada e dois é o material, o ser que se reproduz por dois sexos opostos e não consegue perpetuar-se de outro modo.

As cinco pontas da Estrela ainda lembram os cinco sentidos que estabelecem a comunicação da alma com o mundo material. Tato, audição, visão, olfato e paladar, dos quais para os Maçons três servem a comunicação fraternal, pois é pelo tato que se conhecem os toques, pela audição se percebem as palavras , e pela visão se notam os sinais.

Mas não se pode esquecer o paladar, pelo qual se conhecem as bebidas amargas e doces, bem como o sal, o pão e o vinho. Finalmente pelo olfato se percebem as fragrâncias das flores e os aromas do altar de perfumes. A letra "G", interior com o significado de gnose ou conhecimento lembra a quinta essência, quanto ao transcendental.

Quanto ao Hominal, lembra ao Maçom o dever de conhecer-se a si mesmo. No Grau de Companheiro recomenda-se ao Maçom o dever de analisar as próprias faculdades e bem empregar os poderes pessoais em benefício da humanidade.

POSIÇÃO DA ESTRELA FLAMEJANTE NO TEMPLO
Os Rituais do mundo e os diversos Ritos Maçônicos não se entendem também quanto à colocação da Estrela Flamejante no alto do recinto do Templo. Uns a colocam no oriente a frente do trono, outros a configuram no interior do D.·., o que parece mais sugestivo, principalmente quando o Obreiro na elevação de Grau é chamado a contemplar o Triângulo Radiante.

Outros, entendendo que ela é de brilho intermediário, isto é, de luminosidade simbolicamente situada entre a luz ativa do sol e a luz próxima ou reflexa da lua, mandam situá-la no meio do teto do Templo, dependurada, ou pelo menos no meio-dia, onde à maneira inglesa está o 2º Vigilante.

Outros a consideram uma Estrela do Ocidente. Lojas do Rito Moderno as têm colocado no ocidente ao lado do 2° Vig.·. (norte). Entende-se que a melhor forma é se colocar a Estrela Hominal no meio do teto do Templo, ou de maneira que o Iniciado possa contemplar o Símbolo quando é chamado a fazê-lo.

SIGNIFICADOS MAÇÔNICOS DA LETRA G NO INTERIOR DO PENTAGRAMA
Ficou demonstrado que a melhor significação do G central do pentagrama é gnose=conhecimento.

O caráter Hominal da Estrela Flamejante é indiscutível, a luz das fontes pitagóricas e das referências gregas e romanas. Ninguém negaria ao Símbolo o seu sentido mágico, eis que Pitágoras se dedicava à magia.

No pentagrama a letra G quer dizer principalmente gnose, porém para satisfazer gregos e troianos tem que se acrescentar os significados, GERAÇÃO, GÊNIO, GEOMETRIA e GRAVITAÇÃO, e também GLÓRIA PARA DEUS, GRANDEZA PARA O VENERÁVEL DA LOJA, ou para A LOJA, e tem sido registrado em muitos Rituais Maçônicos na tentativa de se encontrar ligação entre estes hipotéticos significados da letra "G".

Diz-se que GERAÇÃO estaria ligada ao princípio (gênesis da Bíblia) ou o Arqueu, dos gregos. Gênio seria o correspondente a "DJINN" dos árabes e a "GINES" dos persas, que no ocultismo tange aos chamados "ELEMENTAIS" ou "SEMI-INTELIGENTES ESPÍRITOS DA NATUREZA" e em outras interpretações quer dizer o espírito criador ou inventor, ou a chama realizadora.

GEOMETRIA, ciência da medida das extensões, que lembra as regras do grande geômetra para realizar a Arquitetura do Universo.
Na sabedoria ela provocou os diálogos sobre ORDEM, EQUlLÍBRIO e HARMONIA.

A GRAVITAÇAO lembra Newton e sua lei: A matéria atrai a matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. ARQUEU, O PRINCÍPIO, O FOGO REALIZADOR A palavra Arqueu, que deriva do grego que queria dizer, princípio, principal, primeiro, príncipe, reino, domínio.

Para os gregos, a palavra tinha o sentido de poder formador da natureza. Seria a essência vital que exprime as propriedades e as características das coisas. Por comparação, corresponderia ao sopro divino que deu vida a Adão na Bíblia. Ensinam certas instruções maçônicas o motivo simbólico das chamas que envolvem a Estrela Pentacular, relembrando Arqueu, o Fogo Realizador, ou ensinando que a letra G significa o gênio ou a BUSCA SAGRADA que anima o C.·. M.·. . à realização.

Tem-se afirmado que a Estrela Flamejante traduz a luz interna do C.·. M:. ou que representa o próprio homem Maçom dotado da luz divina que lhe foi transmitida. A estrela de cinco pontas é então a força que impulsiona o companheiro em direção das suas metas e da sentido as suas realizações, o numero cinco a qual a estrela faz alusão se funde na alma do companheiro que uma vez elevado a um patamar mais alto pode vislumbrar as luzes desta estrela e pode-se então guiar por esta luz para que a sua caminhada que já é longe das trevas do mundo profano possa se refinar e dar sentido a sua obra interior, absorvendo a luz desta estrela que representa o corpo humano e utilizando a quintessencia o companheiro desperta para as luzes do saber e da compreensão da humanidade e do sentido oculto do saber e do realizar.

Que o GADU ilumine as nossas mentes para que possamos sempre caminhar longe das trevas e em direção a sua Luz. .

Flávio Dellazzana, C.'. M.'.
A.'.R.'.L.'.S.'. PEDRA CINTILANTE, 60
G.'.O.'.S.'.C.'./C.'.O.'.M.'.A.'.B.'.

OBSERVAÇÕES

PS: No texto onde se lê "hominal" estava escrito no original "homonial" , no entanto creio tratar-se de um erro de digitação, pois não encontrei o seu significado em nenhum livro por mim pesquisado.
Por isso substitui a palavra homonial por hominal visto que a estrela de cinco pontas simboliza o homem.
Segue abaixo o significado de hominal:

HOMINAL

O ser humano foi nominado de hominal para diferenciá-lo no reino animal. Por ser dotado de inteligência e livre-arbítrio, herdou por natureza o instinto, que é quase exclusivo dos animais irracionais. O hominal quando age pelo instinto arrepende-se de imediato, pois sua ação foi deletéria, e fora dos padrões humanos. Além desse velho hábito herdado, o ser humano é dotado do livre-arbítrio. Ele pode agir tanto pelo bem como pelo mal.A decisão é puramente sua.

Ou seja, dentro do reino animal o homem é considerado hominal por diferenciar-se do animal irracional, pois além do instinto característico a todos os animais o homem possui racionalidade e
livre arbítrio sendo assim 100% responsável por suas decisões.
A estrela de cinco pontas na sua posição original simboliza portanto o homem no domínio de seus instintos e desejos e em pleno uso de suas capacidades racionais e espirituais, sendo assim denominada estrela hominal.

Significado de arqueu

arqueu sm (gr arkhaîos) 1 Robustez ou firmeza de caráter. 2 Filos Princípio vital que, segundo Paracelso e J. B. van Helmont, rege e mantém o desenvolvimento e a continuidade dos seres vivos.

Aline Santos.

Referências:
http://www.maconaria.net
http://www.artigonal.com/ciencia-artigos
http://www.verbetes.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Cajado de Moisés

Muitos que tenho encontrado por esta jornada da vida, dizem que não têm condições financeiras, sociais ou intelectuais para alcançar os seus objetivos. Costumo contar-lhes a história de Moisés, o homem que mudou o destino da humanidade, usando o seu cajado e a sua fé em Deus.

Moisés tinha 80 anos, era Pastor de ovelhas, e estava refugiado no deserto, porque matara um egípcio; quando Deus apareceu numa planta ardente e o convida para libertar os hebreus do julgo do Faraó.

Ele colocou muitos obstáculos para Deus agir em sua vida. Diante de tanta teimosia, Deus pergunta o que ele tinha em mãos, responde que é uma vara. Deus ordena que a jogue no chão, imediatamente ela se transforma em uma cobra.

Deus, mais uma vez, ordena que a pegue pelo rabo; como pegar uma cobra pelo rabo, se nem os especialistas do Butantã fazem tamanha loucura, geralmente pega-se pela cabeça? Num ato de coragem pega a cobra e, imediatamente, volta a ser a sua vara de Pastor de ovelhas.

Daquele dia em diante, Moisés foi outro homem. Com aquela simples vara, derrotou as serpentes dos mágicos do Faraó, abriu o Mar Vermelho, fez brotar água na rocha. O resto da história você já sabe. O que o velho Moisés tem a ver conosco? Tudo. Geralmente, colocamos uma série de desculpas para explicar o nosso comodismo, sempre faltando isto ou aquilo para alcançarmos o sucesso desejado. Normalmente, o culpado é o outro, nunca somos os culpados.

Adoramos de "chorar as mágoas" em vez de contar o sucesso.

Gostamos de estar com fracassados, porque nos sentimos iguais.

Solitários, fazemos parte de uma nação que será "o país do futuro", mas quando?

É hora de ver o que temos em mãos, não importa a idade, a profissão, a raça, o grau de escolaridade ou a situação financeira.

Com a nossa força construiremos um país melhor e mais justo. Sacudamos a poeira da fracassomania, das lamentações e encaremos o presente com determinação dos vencedores.

Vivemos na terceira maior cidade do mundo, somos o país mais rico e poderoso da América Latina, já é o momento de fazermos a diferença em nossa geração. Além de sermos tudo isso, estamos passando por um processo de mudanças sociais, com denúncias de fiscais e vereadores corruptos, a prisão de políticos e policiais envolvidos com o crime organizado, nunca em toda a nossa história tivemos tantas chances de mudanças.

Para fazer a diferença na sociedade não é preciso ter diploma, dinheiro, posição social, ser artista ou político; basta apenas desafiar o comodismo que encontraremos em outras pessoas que também farão o mesmo. O difícil é começar. A exemplo de Moisés, o que temos em nossas mãos?


Autor desconhecido
Extraído do Boletim Noticioso 2000 -
nº 70 - 71.
do Grande Oriente do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Porque a Maçonaria não Inicia Mulheres.

Há, basicamente, dois fundamentos para a Maçonaria não aceitar mulheres como membros:a origem Operativa da Ordem, e por ser, a Maçonaria, um rito solar (masculino).

1º) - Origem Operativa:
A origem da Maçonaria moderna está nas Corporações de Ofício, espécies de sindicatos, na Idade Média. Especificamente, a corporação de pedreiros. A palavra "Maçonaria" em francês, "Maçonnerie", é derivada do francês "maçon", pedreiro. Ou, como preferem alguns, do inglês "Masonry" (Maçonaria) e "mason", igualmente, pedreiro.

Pode-se inferir que, seus primeiros integrantes operavam, materialmente, em construções,em obras, e eram trabalhadores especializados, construtores de Templos, de Igrejas, pontes, moradias etc, os quais, desde a Antigüidade, detinham conhecimentos especiais e constituíam uma espécie de aristocracia do trabalho. Eram os profissionais mais qualificados da Europa, e mantinham as técnicas de seu ofício, em segredo.

Esta fase da Maçonaria é conhecida como "Operativa", porque seus membros trabalhavam em construções, eram obreiros. Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros: o "rough mason", pedreiro bruto que trabalhava com a pedra sem extrair-lhe forma ou polimento, e o "free mason", pedreiro livre, que detinha o segredo de como polir a pedra bruta.

A Ordem Maçônica, atualmente Maçonaria Especulativa, não inicia mulheres, pois tendo evoluído da Maçonaria Operativa, adotou a antiga regulamentação que previa o seguinte (por entender que, a mulher não é afeita ao trabalho árduo de pedreiro, ofício original dos primeiros integrantes. As corporações de pedreiros eram constituídas, exclusivamente, por pessoas do sexo masculino):

"As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos livres, de idade madura, sem vínculos que o privem de pensar livremente, sendo vedada a admissão de mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou imoral".
Apesar da Constituição de Anderson (1723), que é o marco inicial da Maçonaria Especulativa, não permitir a admissão de mulheres, há algumas correntes maçônicas que admitem o fato como sendo um princípio antigo.

No Egito e na Índia, pelas pinturas nas tumbas e pelos manuscritos do Antigo Egito, a esposa está presente quando o marido, como sacerdote, executa cerimônias. Nas tradições das sociedades iniciáticas antigas, tanto homens como mulheres de qualquer posição social e cultural, podiam ser iniciados, e a única exigência era a de que deveriam ser puros e de conduta nobre.
Porém, na Idade Média, (final do século XVI) havia restrições quanto ao ingresso da mulher na Maçonaria.



A Maçonaria, em 1730, na França, criou o movimento da '"Maçonaria de Adoção". A Maçonaria de Adoção foi um fenômeno da última metade do século XVII. Uma Loja de Adoção, era conduzida por uma Loja Maçônica regular que promovia sessões especiais, no curso das quais as mulheres eram admitidas em Loja e participavam de rituais quase maçônicos.

Tais Lojas foram particularmente bem sucedidas na França, onde houve uma revitalização da Maçonaria de Adoção depois da Revolução e que continuou pelo século seguinte. A própria imperatriz Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte, era a Grã-Mestra da Loja de Adoção Santa Carolina.
Porém, a Maçonaria, atualmente, conserva a regulamentação, conforme reza a Constituição de Anderson, de não iniciar mulheres.

2º) - Ritos Masculinos e Ritos Femininos:
O grupo de primatas, do qual descendemos, provém de um tronco insetívoro. Esse grupo subdividiu-se: alguns tornaram-se herbívoros e, outros, carnívoros.

Esses carnívoros tiveram que se lançar na competição com outros animais terrestres e, tornaram-se melhores caçadores. Começaram a utilizar instrumentos e aperfeiçoaram as técnicas de caça, com a cooperação social.

Diferentemente dos lobos, os hominídeos não se dispersavam após o ataque e o grupo caçador era formado por machos. As fêmeas estavam muito ocupadas em cuidar da prole, e não podiam participar ativamente na perseguição e captura das presas. Assim, o papel de cada sexo tornou-se diferenciado.

Socialmente, os machos aumentaram a necessidade de comunicação e cooperação com os companheiros, e desenvolveram expressões faciais e vocais em seus grupos caçadores, exclusivamente formados por machos.

Com o advento da agricultura e da domesticação de vários animais, como cabras e ovelhas, os machos tiveram suas funções caçadoras, diminuidas. Essa falta, muito provavelmente, foi compensada pelo trabalho e por associações masculinas proporcionando oportunidade para a interação entre machos e para atividades em grupo.

Nessas associações, há um forte sentimento emocional de união masculina. Esses grupos, associações, preocupam-se com a união entre machos, que já existia nos primitivos grupos de caçadores cooperativos essas entidades exercem um importante papel na vida de machos adultos, revelando a manutenção de instintos básicos ancestrais.

Muitas mulheres ressentem-se quando seus maridos saem para compartilhar sua masculinidade essencial ou desejam fazer parte dessas associações, o que é um equívoco, porque trata-se apenas da necessidade moderna da tendência ancestral da espécie para formar grupos de machos caçadores. É interessante observar, que grande parte desses encontros masculinos, termina com um jantar, um lanche, um banquete etc... o sucedâneo da partilha da comida (caça).

Assim, mulheres e homens, geneticamente, possuem necessidades diferentes. E, criaram-se mistérios masculinos e femininos. Para a mulher a maternidade, a comunhão com a flora, etc. Para o homem, a caça, a guerra, a comunhão com a fauna. A mulher, a Lua; o homem, o Sol. Porém, para recriar os ciclos da Natureza, o princípio feminino e o masculino juntam-se: diferentes, porém complementares.

A Maçonaria reverencia o feminino seus Templos, apresentam o Sol e a Lua como símbolos: o positivo e o negativo. O Sol e a Lua são símbolos herméticos e alquímicos (ouro e prata). O Sol é a vida, o masculino, A Lua sua complementaridade, o feminino.

A Maçonaria é uma Ordem Solar (masculina), porém, os maçons, trabalham à noite, em suas Lojas, sob a energia feminina, equilibrando os dois pólos. O Sol deve estar presente na decoração do Templo, no teto, mostrando a Luz que vem do Oriente, com a Lua, que representa a Mãe Universal que fertiliza todas as coisas.

A mulher é a formadora, a que reúne, rega e ceifa, a Natureza do princípio passivo, é reunir e fecundar. As forças da Lua são magnéticas, opostas e complementares às do Sol, que são elétricas.

Atualmente, há Maçonarias mistas, mas, não regulares. A Ordem, por ter uma origem muito antiga, respeita a diversidade entre as energias masculinas e femininas.
Os maçons usam três pontos dispostos em triângulo (.'.), como símbolo solar, símbolo masculino. Os Três Pontos têm uma origem bem antiga nos objetos celtas do século IX a. C e, muito antes, nas cerâmicas egípcias e gregas.

A tradição grega considerava o triângulo a imagem do céu. Os Três Pontos traduzem a concepção piramidal egípcia. Símbolo sexual masculino completo (pênis mais testículos). O sexo em função procriativa. Procriação, que necessita do masculino e feminino.
A Maçonaria, mesmo não iniciando mulheres, demonstra um grande respeito à energia feminina.


Fonte: Martha Follain - Formação em Direito